BALANÇA COMERCIAL TEVE PEQUENO SUPERÁVIT EM AGOSTO, DIZ GOVERNO FEDERAL.- E O PÍB PREVENDO MAIS QUEDAS.

12:19 Carlos Alberto, ˜Karlão Sam˜. 0 Comments

BALANÇA COMERCIAL TEM MENOR SUPERÁVIT PARA AGOSTO EM 13 ANOS
NO MÊS PASSADO, HOUVE SUPERÁVIT DE US$ 1,16 BILHÃO, DIZ GOVERNO.


NA PARCIAL DE 2014, SALDO 'VIRA' E PASSA A HAVER SUPERÁVIT COMERCIAL.

No mês passado, houve superávit de US$ 1,16 bilhão, diz governo.
Na parcial de 2014, saldo 'vira' e passa a haver superávit comercial.

As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 1,16 bilhão em agosto, informou nesta segunda-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Trata-se do menor resultado positivo para meses de agosto desde 2001 (+US$ 634 milhões). Em agosto do ano passado, o saldo positivo foi de US$ 1,22 bilhão.
O resultado de agosto foi influenciado pela "exportação" de uma plataforma de petróleo, no valor de US$ 1,11 bilhão. A plataforma, no entanto, nunca saiu do Brasil. Ela foi comprada de fornecedores brasileiros por subsidiárias no exterior e depois "internalizada" no Brasil como se estivesse sendo "alugada", mesmo sem deixar o país fisicamente.
Esse expediente – que é legal e está de acordo com as regras internacionais – permite às empresas do setor recolherem menos tributos. 
Sem a "venda" ao exterior da plataforma de petróleo, a balança comercial teria registrado, portanto, um superávit comercial bem menor, de US$ 52 milhões no mês passado, ainda de acordo com números oficiais do governo federal.
Exportações e importações
No mês passado, as vendas ao exterior registraram aumento de 0,1% sobre agosto de 2013. As exportações de produtos básicos somaram US$ 9,8 bilhões no período, com queda de 3,3% sobre o mesmo mês do ano passado, ao mesmo tempo em que as vendas de produtos manufaturados totalizaram US$ 7,48 bilhões - com alta de 3,8% (impulsionadas pela "exportação de uma plataforma de petróleo). As vendas de semimanufaturados totalizaram US$ 2,56 bilhões em agosto, com queda de 1,8% nesta comparação.
No caso das importações, houve alta também de 0,1% no mês passado. Recuaram as compras do exterior de bens de capital (-7,2%), bens de consumo (-8,2%), matérias-primas e intermediários (-1,1%) em agosto, frente ao mesmo mês de 2013, mas subiram 30,6% as importações de combustíveis e lubrificantes. "No grupo de combustíveis e lubrificantes, o crescimento ocorreu principalmente pelo aumento dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natual, naftas e gasolina", informou o governo.
Acumulado do ano
Nos oito primeiros meses 2014, foi contabilizado um superávit de US$ 249 milhões na balança comercial brasileira. Com isso, o saldo comercial, que estava no vermelho até a quarta semana de agosto, virou e passou a ficar positivo (com mais exportações do que compras do exterior). O saldo deste ano também teve melhora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um déficit (importações maiores do que exportações) de US$ 3,75 bilhões.
No acumulado do oito primeiros meses deste ano, as exportações somaram US$ 154 bilhões, com média diária de US$ 927 milhões (queda de 0,5% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, totalizaram US$ 153,7 bilhões, ou US$ 926 milhões por dia útil, uma queda de 3% em relação ao mesmo período de 2013.
Resultado de 2013 e previsões para este ano
Em 2013, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 2000, quando houve déficit de US$ 731 milhões.
De acordo com o governo, a piora do resultado comercial do ano passado aconteceu, principalmente, por conta do serviço de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultou na queda da produção ao longo de 2013, e pelo aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.
A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, é de pequena piora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 2,17 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.
Já o BC prevê um superávit da balança comercial de US$ 5 bilhões para 2014, com exportações em US$ 245 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 240 bilhões.


Alexandro Martello
Do G1, em Brasília


E O PIB PREVENDO MAIS QUEDAS!

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.









Na 14ª queda seguida, mercado baixa para 0,52% previsão de alta do PIB
Nova revisão para baixo aconteceu após IBGE apontar recessão técnica.
Analistas projetam manutenção dos juros em 11% ao ano nesta semana.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", o mercado financeiro revisou novamente para baixo sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia. A recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.
De acordo com a pesquisa com economistas dos bancos divulgada nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central, a expectativa para o crescimento da economia do país em 2014 recuou de 0,70% para 0,52% na semana passada.
O relatório divulgado pelo BC é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
As projeções do mercado para o PIB têm caído ao longo do ano. Esta foi a 14ª redução consecutiva do indicador. Em julho, o jornal britânico "Financial Times" comparou esse movimento à "dança da cordinha", brincadeira em que o desafio é passar por baixo de uma corda que fica mais perto do chão a cada rodada.
Governo mudará previsão
Após a divulgação do PIB do segundo trimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que revisará a previsão anterior, de crescimento de 1,8% da economia neste ano. “Teremos que revisar para baixo a expectativa no relatório [de receitas e despesas do Ministério do Planejamento] de setembro”, disse, na última sexta (29).
Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB recuou de 1,2% para 1,1%. Na última divulgação, antes de sair o PIB do segundo trimestre, o governo manteve a projeção de alta de 3% no ano que vem.
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Inflação
A expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, ficou estável, na semana passada, em 6,27% para este ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,28% para 6,29%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Taxa de juros estável nesta semana
Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade.
Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
Nesta semana o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, se reúne para definir como fica a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira.
Na última reunião, ela foi mantida em 11% ao ano. A decisão será anunciada na próxima quarta-feira (3) após as 18h.
A expectativa dos analistas dos bancos é de que a taxa permaneça em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico recuou de 12% para 11,75% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 recuou de US$ 2,50 bilhões para US$ 2,17 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 56 bilhões para US$ 55 bilhões.
(Pesquisa:Carlos Alberto)

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