ECONOMISTAS PIORAM PREVISÕES.MAIS INFLAÇÃO ATÉ DEZEMBRO

10:32 Carlos Alberto, ˜Karlão Sam˜. 0 Comments

Economistas pioram previsões e agora esperam que inflação feche 2015 no patamar mais alto desde 2002.



BRASÍLIA - A recessão econômica deste ano deve ser mais profunda e já condenou o país a não retomar o crescimento no ano que vem. Depois do maior contágio da crise política na economia, na semana passada, os economistas do mercado financeiro revisaram as projeções. A aposta para a retração da atividade em 2015 passou de 1,8% para 1,97%. Já para o ano que vem, a previsão de crescimento caiu de 0,2% para zero. Para completar um quadro ruim, os especialistas esperam mais inflação.

De acordo com a pesquisa semanal feita pelo Banco Central com as principais instituições financeiras, as estimativas para o IPCA, índice usado oficialmente no sistema de metas subiu de 9,25% para 9,32% neste ano. Foi a 17ª alta seguida. Se confirmado o percentual, será a maior inflação desde 2002.

Patinando desde 2012
Com a estilingada do dólar na semana passada, aumentou a desconfiança do mercado financeiro em relação à promessa do BC de fazer a inflação chegar na meta em 2016. O levantamento mostra que a perspectiva para o IPCA subiu de 5,4% para 5,43% no ano que vem.

Mesmo com previsões piores para os preços, os analistas mantiveram a aposta que o BC terminou o ciclo de aumento dos juros. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) disse - na ata da última reunião - reafirmou que a alta estaria no fim, mas deixou a porta aberta para mais reajustes na Selic “em caso de desvios significativos das projeções de inflação em relação à meta”.

 Desde agosto do ano passado, o BC aumenta a Selic. Passou de 11% ao ano para os atuais 14,25% ao ano. Mesmo assim, os dados acumulados mostram resistência.



MENOS DE 2% DE PEQUENOS EMPRESÁRIOS APROVA DILMA

Mais de 77% das pequenas e médias empresas  (PMEs) no Brasil avaliam o segundo mandato de Dilma Roussef como péssimo para os negócios. O índice é fruto da recente pesquisa da Consultoria Doctor Trade, especializada em assessoria e gestão empresarial para PMEs. Segundo o levantamento, menos de 2% avaliam as políticas econômicas do governo Dilma como boas ou ótimas. E pouco mais de 20% consideram a atuação da presidente como regular.

A pesquisa foi realizada com mais de 150 representantes de pequenas e médias empresas espalhadas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Entre o público pesquisado, encontram-se companhias dos setores de alimentação, de varejo e de serviços.

Quando questionados sobre os fatores que levaram ao baixo nível de avaliação, mais de 20% das PMEs apontam a desaceleração da economia e a alta da inflação no primeiro semestre. Entretanto, quase 15% afirmam que as questões internas têm mais impacto nos negócios do que a política de governo. 

De acordo com Henriley Domingos, diretor da Doctor Trade, as PMEs são as primeiras a sentir os efeitos negativos de uma economia em queda, como acontece no Brasil. “Justamente por isso a avaliação do governo tem um alto índice de rejeição entre esses empresários”, explica Domingos.


Entretanto, segundo o consultor, os fatores internos de uma empresa são determinantes para o sucesso ou fracasso de um negócio. “Com um bom planejamento estratégico e uma boa gestão do negócio, o impacto do ambiente externo tende a ser bem menor”, completa.

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