APOSENTADORIA: GOVERNO QUER 65 PARA HOMENS E 62 PARA AS MULHERES
GOVERNO E A APOSENTADORIA:
Idade mínima de 65 anos para homens
e 62 para mulheres
O presidente Jair Bolsonaro e a
equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência
fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para
mulheres, com um período de transição de 12 anos. A proposta de reforma do
sistema previdenciário será encaminhada ao Congresso na próxima quarta-feira
(20).
As informações são do secretário
especial de Previdência, Rogério Marinho, ao final da reunião com o
presidente, no Palácio da Alvorada. Foram cerca de duas horas de reunião, com a
participação dos ministros da Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni; e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Como o povo vêsta reforma.
Marinho disse que a equipe
econômica defendeu uma idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já
o presidente discordava da idade mínima das mulheres: queria 60 anos. Além
disso, o tempo de transição desejado pelos economistas era de dez anos, algo
também negociado por Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. No final, o
consenso ficou em 12 anos.
PRONUNCIAMENTO
Depois de assinar o texto da
reforma, na próxima quarta-feira, Bolsonaro vai fazer um pronunciamento à nação
para explicar a necessidade de mudar as regras para aposentadoria no país. “O
presidente fará um pronunciamento à nação, explicando de que forma essa nova
Previdência vai ser encaminhada ao Congresso para ser discutida. E esperamos
que seja aprovada brevemente”, disse Marinho.
Segundo Marinho, os detalhes da
proposta só serão conhecidos na quarta-feira. “O presidente bateu o martelo e
pediu para que divulgássemos apenas algumas informações. O conteúdo do texto
vai ficar para o dia 20. Os detalhes da proposta serão conhecidos pelo
Congresso Nacional, até como uma deferência ao Parlamento”.
FINALIZADO
O texto já havia sido formatado ao
longo das semanas e foi trazido para aprovação final do presidente. “Ao longo
do período da elaboração da proposta, o presidente estava sendo informado
periodicamente. Voltamos hoje com o texto já finalizado”, disse o secretário.
Após as alterações negociadas entre
Bolsonaro e sua equipe, o texto vai para a área técnica da Presidência da
República, onde será validada sua constitucionalidade antes que o presidente
possa assinar.
O governo calcula que a reforma vai
permitir uma economia de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de
uma proposta de emenda constitucional (PEC), a reforma da Previdência precisa
ser votada em dois turnos na Câmara e depois no Senado, com apoio de no mínimo
dois terços dos deputados e dos senadores em cada votação.
Fonte: Marcelo Brandão – Repórter
da Agência Brasil
*Colaborou Wellton Máximo
0 comentários:
GRATOS PELA VISITA. AGRADECEMOS PELOS SEUS COMENTÁRIOS!