ADEUS CHINA! DEBANDADA GERAL DE GRANDES EMPRESAS MUNDIAIS AEM RÍTMO ACELERADO COMEÇOU NA CHINA!

09:50 Carlos Alberto, ˜Karlão Sam˜. 0 Comments


ADEUS CHINA! COMEÇOU A DEBANDADA GERAL DE GRANDES EMPRESAS MUNDIAIS EM RÍTMO ACELERADO


Sayōnara, Xi: Japão inicia ‘êxodo industrial em massa’ da China
Os planos causaram arrepios no Partido Comunista Chinês, à medida que mais economias do mundo estão prontas para seguir o exemplo japonês.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, propôs “construir uma economia menos dependente de um país, a China, para que o país possa evitar melhor as interrupções da cadeia de suprimentos”, informou a Nikkei Asia Review.

A proposta desencadeou um debate acalorado no mundo político chinês.

Os planos causaram arrepios no Partido Comunista Chinês, à medida que mais economias do mundo estão prontas para seguir o exemplo japonês. Reino Unido, UE e Estados Unidos podem seguir o exemplo.

Em Pequim, diz-se que os figurões do Partido Comunista Chinês (PCCh) estão em pânico.

Em Zhongnanhai, área no centro de Pequim onde os líderes do Partido Comunista Chinês e o governo do Estado têm seus gabinetes, “agora existem sérias preocupações sobre empresas estrangeiras que se retiram da China”, disse uma fonte econômica chinesa à Nikkei Asia Review. “O que foi particularmente discutido é a cláusula do pacote econômico de emergência do Japão que incentiva (e financia) o restabelecimento das cadeias de suprimentos”.

Se a pandemia não tivesse acontecido, a primeira visita de Estado do ditador comunista chinês, Xi Jinping, ao Japão já teria ocorrido, com Xi orgulhosamente declarando uma “nova era” das relações sino-japonesas. Ele teria aplaudido Abe, enquanto o Japão se prepararia para o próximo grande evento, as Olimpíadas de 2020.

Em vez disso, a viagem de Xi e as Olimpíadas de Tóquio foram adiadas, e as relações sino-japonesas se encontram em uma encruzilhada.

Nova Política de Abe

Os sinais da nova política de Abe eram visíveis em 5 de março.

Finalmente, o Japão conseguiu evitar o desastre do navio de cruzeiro Diamond Princess, mas ainda tinha o desafio de impedir a propagação do vírus chinês em seu território.

Naquela data, coincidentemente no mesmo dia em que o adiamento da visita de Xi ao Japão foi anunciado, o governo japonês realizou uma reunião do Conselho de Investimentos para o Futuro. Abe, que preside o conselho, disse que queria que as bases de fabricação de produtos de alto valor agregado voltassem para o Japão.

À mesa, estavam presentes líderes empresariais influentes, como Hiroaki Nakanishi, presidente da Federação Empresarial do Japão, o maior lobby comercial do país, mais conhecido como Keidanren.

“Devido ao coronavírus, menos produtos estão vindo da China para o Japão”, disse Abe. “As pessoas estão preocupadas com nossas cadeias de suprimentos”.

Dos produtos que dependem fortemente de um único país para fabricação, “devemos tentar realocar itens de alto valor agregado para o Japão”, disse o líder. “E para todo o resto, devemos diversificar para países como os da ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático]”.

As observações de Abe foram claras. Elas ocorreram quando as interrupções atingiram a compra de autopeças e outros produtos dos quais o Japão depende da China, impactando seriamente as atividades corporativas do Japão.

Abe estava formando uma política de “afastar-se da China”.

Com o Japão paralisado por causa do coronavírus chinês, a China estava observando atentamente, talvez se perguntando se estava prestes a sofrer um esvaziamento industrial.

Essa tendência abalaria as bases do modelo de crescimento de longa data da China.

Pacote econômico de emergência do Japão

Em seu pacote econômico de emergência adotado em 7 de abril, o governo japonês pediu o restabelecimento de cadeias de suprimentos atingidas pela proliferação do vírus chinês. Ele destinou mais de 240 bilhões de ienes (cerca de US $ 2,2 bilhões) em seu plano de orçamento suplementar para o ano fiscal de 2020 para ajudar as empresas domésticas a mudar a produção de volta para casa ou a diversificar suas bases de produção no sudeste da Ásia.

No dia seguinte, 8 de abril, o Comitê Permanente do Politburo Central do Partido Comunista da China, principal órgão de decisão do partido, realizou uma reunião em Pequim.

Ao falar na reunião, o ditador Xi Jinping disse que “à medida que a pandemia continua sua expansão global, a economia mundial enfrenta um risco crescente de queda”. Ele acrescentou: “Fatores instáveis ​​e incertos estão aumentando notavelmente”.

Xi, que também trabalha como secretário geral do partido, enfatizou a necessidade de manter o “pensamento final” – o que significa supor o pior – e pediu “preparação em mente e trabalho para lidar com mudanças prolongadas no ambiente externo”.

O Comitê Permanente do Politburo, composto por sete membros, geralmente se reúne uma vez por semana, e é raro que a realização e o conteúdo dessas reuniões sejam relatados.

Xi deu o chamado para se preparar para “uma batalha prolongada”, enquanto assumia o pior.

EUA x China

Nos EUA, também há discussões sobre a dependência da China.

Larry Kudlow, presidente do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, expressou sua intenção de considerar os custos de realocação de empresas americanas que voltam da China para casa.

A sugestão de Kudlow se encaixa na agenda “America first” (Estados Unidos em primeiro lugar) do presidente Donald Trump.

Consequências

Se os EUA e o Japão, a maior e a terceira maior economia do mundo, respectivamente, se afastarem da China, isso terá um enorme impacto na segunda maior economia do mundo, a própria China.

O pico do surto de coronavírus chinês na China já passou. Mas Zhang Wenhong, chefe de uma equipe de especialistas clínicos chineses em coronavírus, disse que uma segunda rodada de infecções ocorrerá em novembro ou mais tarde.

O coronavírus chinês surgiu em Wuhan, na China, possivelmente em outubro do ano passado e depois se espalhou globalmente. A repressão da China em postagens de informações e mídias sociais sobre o surto até meados de janeiro e sua resposta inicial adiada à crise da saúde pública acabaram contribuindo para uma catástrofe e provocando um alvoroço internacional.

Muito dependerá de como os EUA e a China reconstruirão suas respectivas economias atingidas pelo vírus chinês. Se grandes empresas estrangeiras se retirarem da China, isso se tornará um grande obstáculo ao avanço geopolítico e econômico do Governo do Partido Comunista Chinês no mundo.

Todo o parque industrial japonês vai sair da CHINA. (estamos falando do país que mais fabrica Carros e motos do planeta, fora os eletrônicos da mais alta qualidade. Sony, Panasonic, Canon,TOSHIBA, Nikon, Fujitsu, KONICA MINOLTA,Toyota, Honda, Daihatsu, Nissan, Suzuki, Mazda, Mitsubishi, Isuzu, Kawasaki, Yamaha, etc...
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QUAL O IMPACTO DO CORONAVÍRUS NA CHINA?
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já tinha reduzido a previsão de crescimento da economia da China em 2019 e em 2020. A instituição mencionou os obstáculos impostos pela guerra comercial e pelo enfraquecimento da demanda mundial.

Segundo o FMI, a economia da China deve desacelerar para 5,8% em 2020 – de 6% na estimativa passada. E a tendência é piorar ainda mais com o surto do coronavírus.

Afinal, a cidade de Wuhan, onde apareceu o vírus, é um centro de manufatura, transporte e negócios. O município da região central do país asiático possui mais de 500 fábricas e outras instalações.

Além disso, é uma importante plataforma aeroportuária, com conexões diretas à Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. De lá partem voos diretos para diversos países, o que pode ter contribuído para a propagação do vírus.

Também saem 60% dos trilhos de alta velocidade chineses. Confinada, Wuhan, está com atividades paralisadas. Importante centro automotivo, é berço da Dongfeng, segunda maior montadora do país e parceira das japonesas Nissan e Honda.

Para além da paralisação das indústrias da região, companhias de outras partes do país estenderam o recesso do Ano-Novo chinês, provocando uma forte queda no preço de matérias-primas.

CONSEQUÊNCIAS PARA ECONOMIA GLOBAL
O comportamento da economia chinesa é observado de perto porque a desaceleração de seu crescimento pode ter consequências de longo alcance para a economia global. Inclusive para o Brasil.

O país se tornou um motor do crescimento mundial nas últimas décadas. A demanda por produtos que vão de commodities a máquinas deu suporte para crescimento em todo o mundo.

Alguns analistas temem que uma desaceleração acentuada na China possa prejudicar uma economia mundial já lenta e aumentar o risco de recessão.

E o Brasil, como fica?


O coronavírus já apresenta consequências no Brasil. Afinal, o mercado não gosta de incerteza e ações de empresas brasileiras estão caindo com aversão a risco.

Uma vez que o Brasil vende aos chineses soja, carne, minério de ferro, as chamadas ‘commodities‘. No entanto, o preço do minério de ferro e do petróleo está em queda no mercado internacional.

Consequentemente, a Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, fechou recentemente com uma desvalorização de 3,29%. Ou seja, maior queda desde março de 2019. O dólar comercial também apresenta alta na venda.

E para piorar, em momentos de incerteza, é comum que investidores procurem opções consideradas menos arriscadas, como os títulos dos EUA e o dólar. O que não é o caso do Brasil.





















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