NA CRISE, INFORMAÇÃO É O MAIS IMPORTANTE
CRISE ECONÔMICA E TRIBUTOS
O ano de 2015 vem sendo de grandes desafios para o
Brasil. Inflação acima de 8%, elevação da Selic, projeção de “crescimento
negativo” do PIB, redução do crédito, ajustes fiscais e a valorização do dólar.
Além das influências econômicas, não são poucas as discussões políticas e
sociais com os desdobramentos da Operação Lava Jato. Para manter a competitividade
em um mercado tão árduo, as empresas também têm de se adequar à nova realidade.
Temos visto demissões em massa, redução de despesas
e corte de investimentos, mas nem todas as empresas focam na redução de
tributos.
É preciso fazer um diagnóstico da área tributária
afim de verificar se há oportunidades de reduções, como créditos de PIS, Cofins
ou ICMS. Planejamentos tributários e reestruturações societárias, em plena
conformidade com a Lei, são bem vindos e podem melhorar o desempenho da empresa
em um ano desafiador.
Há um ditado que diz: “Não há nada tão ruim que não
possa piorar”. E realmente pode piorar, se aparecer o fisco com um Auto de
Infração. A Receita Federal do Brasil arrecadou em 2014 mais de R$ 150 bilhões
em autuações e estima cerca de R$ 158 bilhões em 2015, sendo que os 46 mil
contribuintes que serão fiscalizados neste ano já estão identificados.
O fisco consegue realizar o cruzamento eletrônico
de dados enviados pelas empresas nas diversas obrigações acessórias de forma
eficiente e com rapidez.
Por exemplo, uma informação do Sped Fiscal será
cruzada com a EFD Contribuições, que por sua vez pode ser cruzada com a ECD
(Sped Contábil).
Em 100% das empresas e obrigações acessórias
analisadas, os arquivos foram enviados com as informações incorretas ou
inconsistentes, sendo que em alguns casos estes erros já poderiam ser um
indício para o fisco iniciar uma fiscalização.
Hugo Amano
Fonte: DCI
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