CONHEÇA O APROVADO NÚMERO UM NO CONCURSO DA RECEITA FEDERAL
APROVADO EM
1º LUGAR NA RECEITA FEDERAL LARGOU EMPREGO PARA ESTUDAR.
Kaique Knothe de Andrade, de
25 anos, conseguiu, em apenas dez meses, o cargo que milhares de brasileiros
sonham em ter: auditor-fiscal da Receita Federal. Com salário de R$ 14,9 mil, o
posto de nível superior é um dos mais disputados no mundo dos concursos. Na
última edição, 68,5 mil se inscreveram para tentar uma das 278 vagas. Sem
contar as reservadas para pessoas com deficiência, a concorrência foi de 249,5
candidatos por vaga.
“Acreditava que tinha chances de passar no concurso, mas estaria mentindo se dissesse que esperava ser o primeiro. Apenas saí com a impressão de que tinha feito uma boa prova”, conta.
“Acreditava que tinha chances de passar no concurso, mas estaria mentindo se dissesse que esperava ser o primeiro. Apenas saí com a impressão de que tinha feito uma boa prova”, conta.
O resultado final do concurso
foi divulgado e homologado em 2 de julho, e agora o jovem espera a
convocação para assumir o cargo. A partir dessa data, o concurso tem validade
de seis meses.
Foi uma das coisas mais
corajosas que fiz, mas sei que nem todos podem apenas estudar. Acredito que
vale a pena dar essa parada"
Formando em engenharia
mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2012, Andrade
estudou por três ano e meio na Ecole Centrale de Nantes, na França, durante a
graduação. Começou a carreira em uma empresa de consultoria estratégica, mas não
estava feliz. “Tinha que ajudar as empresas a se posicionarem no mercado e
ajudar a aumentar seu faturamento, mas não gostava do que estava fazendo”, diz.
Em junho de 2013 veio a decisão de deixar o emprego para se dedicar somente ao estudo para concursos. “Foi difícil porque tinha uma boa remuneração, e ela até poderia atingir o salário da Receita em alguns anos."
Em junho de 2013 veio a decisão de deixar o emprego para se dedicar somente ao estudo para concursos. “Foi difícil porque tinha uma boa remuneração, e ela até poderia atingir o salário da Receita em alguns anos."
Na escolha, pesaram a
qualidade de vida e a segurança que um cargo na área pública poderia
proporcionar. "Estava trabalhando muito e o custo de vida também era
elevado. Resolvi trabalhar para o estado em vez de somente gerar benefício para
os clientes.”
Um mês depois ele estava de
volta à casa dos pais em Rio Claro, sua cidade natal no interior de São Paulo,
para reduzir os gastos. Andrade fez uma poupança para pagar um cursinho e arcar
com as próprias despesas, que passaram a ser bem controladas.
“Foi uma das coisas mais
corajosas que fiz, mas sei que nem todos podem apenas estudar. Acredito que,
para quem tem essa possibilidade, vale a pena dar essa parada, porque ajuda
muito na preparação”, diz o jovem.
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