CONHEÇA O APROVADO NÚMERO UM NO CONCURSO DA RECEITA FEDERAL

13:23 Carlos Alberto, ˜Karlão Sam˜. 0 Comments

APROVADO EM 1º LUGAR NA RECEITA FEDERAL LARGOU EMPREGO PARA ESTUDAR.

 

Kaique Knothe de Andrade, de 25 anos, conseguiu, em apenas dez meses, o cargo que milhares de brasileiros sonham em ter: auditor-fiscal da Receita Federal. Com salário de R$ 14,9 mil, o posto de nível superior é um dos mais disputados no mundo dos concursos. Na última edição, 68,5 mil se inscreveram para tentar uma das 278 vagas. Sem contar as reservadas para pessoas com deficiência, a concorrência foi de 249,5 candidatos por vaga.

“Acreditava que tinha chances de passar no concurso, mas estaria mentindo se dissesse que esperava ser o primeiro. Apenas saí com a impressão de que tinha feito uma boa prova”, conta.

O resultado final do concurso foi divulgado e homologado em 2 de julho, e agora o jovem espera a convocação para assumir o cargo. A partir dessa data, o concurso tem validade de seis meses.

Foi uma das coisas mais corajosas que fiz, mas sei que nem todos podem apenas estudar. Acredito que vale a pena dar essa parada"

Formando em engenharia mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2012, Andrade estudou por três ano e meio na Ecole Centrale de Nantes, na França, durante a graduação. Começou a carreira em uma empresa de consultoria estratégica, mas não estava feliz. “Tinha que ajudar as empresas a se posicionarem no mercado e ajudar a aumentar seu faturamento, mas não gostava do que estava fazendo”, diz.

Em junho de 2013 veio a decisão de deixar o emprego para se dedicar somente ao estudo para concursos. “Foi difícil porque tinha uma boa remuneração, e ela até poderia atingir o salário da Receita em alguns anos."

Na escolha, pesaram a qualidade de vida e a segurança que um cargo na área pública poderia proporcionar. "Estava trabalhando muito e o custo de vida também era elevado. Resolvi trabalhar para o estado em vez de somente gerar benefício para os clientes.”

Um mês depois ele estava de volta à casa dos pais em Rio Claro, sua cidade natal no interior de São Paulo, para reduzir os gastos. Andrade fez uma poupança para pagar um cursinho e arcar com as próprias despesas, que passaram a ser bem controladas.

“Foi uma das coisas mais corajosas que fiz, mas sei que nem todos podem apenas estudar. Acredito que, para quem tem essa possibilidade, vale a pena dar essa parada, porque ajuda muito na preparação”, diz o jovem.

 

 



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