PETROBRÁS PAGOU MULTA BILIONÁRIA A RECEITA FEDERAL

08:09 Carlos Alberto, ˜Karlão Sam˜. 0 Comments

PETROBRAS PAGOU MULTA DE R$ 1,6 BILHÃO À RECEITA



SÃO PAULO  -  17/07/2015
A Petrobras efetuou pagamento de R$ 1,6 bilhão referente à autuação lavrada pela Receita Federal, sendo R$ 1,2 bilhão à vista e R$ 400 milhões com prejuízos fiscais. A estatal disse ainda que o pagamento será reconhecido nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2015, com impacto negativo de R$ 1,4 bilhão, líquido de impostos.

De acordo com o fato relevante divulgado pela empresa, a autuação se refere à incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações de mútuos realizados pela companhia com suas controladas no exterior durante o ano de 2008. “A discussão começou em 2012, sendo que ao longo do tempo o contexto fáticoprobatório que envolve a questão se mostrou desfavorável à tese defendida pela companhia”, informa o documento.
Diante do esforço financeiro e aumento dos custos do débito ao longo do tempo, a companhia desistiu de judicializar a questão. A decisão definitiva, desfavorável à Petrobras na esfera administrativa, se deu no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Petrobras informa que, em razão de decisão definitiva desfavorável na esfera administrativa, no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), efetuou na data de hoje o pagamento de R$ 1,6 bilhão referente à autuação lavrada pela Receita Federal, sendo R$ 1,2 bilhão à vista e R$ 0,4 bilhão com prejuízos fiscais.

Essa autuação se refere à incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em transações de mútuos realizados pela Companhia com suas controladas no exterior durante o ano de 2008. A discussão começou em 2012, sendo que ao longo do tempo o contexto fáticoprobatório que envolve a questão se mostrou desfavorável à tese defendida pela Companhia.

Desse modo, a judicialização da questão implicaria no esforço financeiro de constituição de garantias, bem como no aumento significativo do valor do débito ao longo do tempo, em razão dos juros e ônus econômicos adicionais.

Importante destacar que caso não fosse feito o pagamento, além dos impactos acima, ocorreria a inscrição do débito em dívida ativa, fato que impediria a renovação da Certidão Negativa de tributos federais, e poderia gerar o cancelamento da mesma, o que acarretaria prejuízos substanciais à Companhia, como por exemplo a impossibilidade de importar e exportar petróleo e derivados.

Esse pagamento será reconhecido nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2015 com impacto negativo de R$ 1,4 bilhão, líquido de impostos.”

Fonte: Valor

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