Micro empresas bateram recorde de criação no primeiro trimestre de 2017.

08:13 Carlos Alberto, ˜Karlão Sam˜. 0 Comments

Primeiro trimestre de 2017 registrou maior número – desde 2010 – de novas companhias.



O primeiro trimestre de 2017 registrou um número recorde de abertura de empresas no Brasil: 581 mil.


Esse número foi obtido a partir de um estudo da Serasa Experian e é o maior já registrado desde 2010, quando começou a série histórica.
Em relação aos primeiros três meses de 2016, houve um aumento de 12,6%.

Desemprego e novos negócios

Segundo o economista da Serasa, Luiz Rabi, é possível estabelecer uma relação direta entre o desemprego crescente no país – causado pela crise econômica – e o número cada vez maior de novas empresas. 
Isso porque a taxa de desemprego também atingiu marcas expressivas no primeiro trimestre do ano: 13,7, atingindo mais de 14 milhões de pessoas. No mesmo período de 2016 essa taxa estava em 10,9%.
Outro argumento do especialista é que a maior parte desses novos empreendimentos (64,4%) é de serviços. O setor, conforme explica Rabi, é uma alternativa mais viável durante a crise uma vez que requer um investimento menor por parte do empreendedor.
Além disso, foi constatado que 77% das empresas criadas em março são de microempreendedores individuais (MEIs). Essa categoria é composta por companhias com faturamento anual de até R$ 60 mil.
Essa parcela expressiva de MEIs, de acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, deve-se aos autônomos que buscam por formalização e, consequentemente, pelos benefícios conferidos, como aposentadoria e auxílio-doença.

Opção por Serviços

Ricardo Azevedo e Maria Aparecida Silva são dois exemplos de profissionais que foram afetados pela crise e que, por isso, optaram por investir em um negócio próprio.
O primeiro atuou durante oito anos como gerente de vendas em uma multinacional do setor de máquinas, antes de ser demitido em agosto de 2015.
Ao invés de voltar ao mercado recebendo salários menores, Azevedo optou por investir em uma franquia de serviços de limpeza para escritórios, em março deste ano.
Pensei em abrir uma lavanderia, mas isso me exigiria um investimento arriscado, precisaria colocar toda a reserva que eu tinha“, conta.
Já Maria Aparecida perdeu seu emprego – na área de T.I. da Odebrecht – em fevereiro do ano passado. A solução que encontrou então foi vender bijuterias de porta em porta. Para isso, ela investiu R$ 100 em uma feira de empreendedorismo para comprar os primeiros produtos.
A iniciativa deu certo e, em setembro de 2016, Maria Aparecida abriu sua loja de roupas e acessórios, a Macs Boutique.
Preferi tentar algo diferente porque o cenário econômico não está muito favorável para minha área”, relata.
BlogSkil.com

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