FAMÍLIAS SEGUEM COM ENDIVIDAMENTO EM ALTA.
O percentual de famílias inadimplentes
interrompe dois meses de queda e encerrou agosto em alta, de acordo com a
Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic)
divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo o levantamento, 22,4% das famílias têm dívidas ou contas em atraso.
Embora o registro de endividamento seja o maior no ano, o
índice apresentou queda na comparação com o mesmo mês do ano passado, em que
atingiu 63,6%. A redução está relacionada ao crescimento mais moderado do
crédito.
O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso
também aumentou, tanto na comparação mensal, de 21,5% para 22,4%, quanto na
anual, que teve registro de 19,2%, em agosto de 2014. A proporção de famílias que
relataram não ter condições de pagar suas dívidas em atraso registrou o maior
patamar desde junho de 2011, alcançando, em agosto, um total de 8,4%.
A parcela de famílias que se declararam muito endividadas
aumentou entre os meses de julho e agosto, de 12,9% para 13,6% do total. Na
comparação anual também houve alta: em agosto de 2014, o percentual era 11,8%.
A parcela média da renda comprometida com dívidas aumentou na comparação anual,
passando de 29,7% para 31,5%. Entre as famílias endividadas, 34,9% afirmaram
que estão com a renda comprometida com dívidas por mais de um ano e 26%
declararam que as dívidas são responsáveis por mais da metade do consumo da
renda.
Para a CNC, "as condições menos favoráveis de
contratação de novos empréstimos e de renegociação de dívidas, somadas à
redução nos rendimentos dos trabalhadores, têm levado ao aumento do peso das
dívidas no orçamento familiar, bem como à piora na percepção das famílias em
relação ao seu endividamento".
Jornal GGN
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