2016 COMEÇA COM PREVISÃO DE ALTA DA INFLAÇÃO
INFLAÇÃO: ANALISTAS PROJETAM AUMENTO PARA
10,7% .
A
projeção para a alta dos preços administrados foi mantida em 18%, este ano, e
em 7,50%, em 2016.
As duas
projeções estão acima do limite superior da meta, que é 6,5%. O centro da meta
é 4,5%. O Banco Central estima que a inflação só deve atingir o centro da meta
em 2017. O principal instrumento usado pelo BC para controlar alta dos preços é
a taxa básica de juros, a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom),
responsável por definir a Selic, elevou a taxa por sete vezes consecutivas. Nas
reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a
Selic em 14,25% ao ano.
A taxa é
usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e
Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da
economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que
pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam
a poupança.
Levantamento
A pesquisa
do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços
– Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,99% para 10,82%, este ano,
e de 6,14% para 6,11%, para 2016. Para o Índice Geral de Preços – Mercado
(IGP-M), a estimativa foi ajustada de 10,81% para 10,72%, em 2015, e foi
mantida em 6,48%, no próximo ano. A estimativa para o Índice de Preços ao
Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) permaneceu
em 10,85%, este ano, e subiu de 5,27% para 5,81%.
A projeção
para a alta dos preços administrados foi mantida em 18%, este ano, e em 7,50%,
em 2016.
PIB
A inflação
alta vem acompanhada de encolhimento da economia tanto neste ano quanto em
2016. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os
bens e serviços produzidos no país, passou de 3,62% para 3,70% este ano, no
quinto ajuste seguido. Para 2016, a estimativa de queda foi alterada pela 11ª
vez consecutiva, ao passar de 2,67% para 2,80%.
A projeção
para a cotação do dólar continua em R$ 3,90, ao final deste ano, e em R$ 4,20,
no fim de 2016.
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