AGRONEGÓCIO DEVE SER O GRANDE PREJUDICADO PELA CPMF
CPMF DEVE PREJUDICAR MAIS AGRONEGÓCIO DO QUE CORTE DE RECURSOS, AVALIA SETOR.
A volta da CPMF, proposta pelo governo, mas que ainda depende de aval do Congresso Nacional, impactará diretamente os custos da produção. Segundo representante do setor agrícola, imposto será pior do que redução das garantias de preços mínimos.
São Paulo - Mais do que o corte dos recursos destinados à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve prejudicar muito mais a agricultura brasileira, disse nesta quarta-feira (16) o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. Na avaliação do dirigente, a volta do imposto deve pesar sobre os custos da produção de forma imediata, enquanto a política de garantia não faz parte das demandas de curto prazo do setor.
"Um absurdo no anúncio do governo é a volta da CPMF. Este imposto onera a produção da agricultura do país, já que incide sobre todas as operações financeiras. O que o governo precisa é conter gastos e não aumentar impostos e este é o mais perverso de todos", afirmou Prado.
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No entanto, ele pondera que a existência do programa é necessária para equalizar os preços tanto para produtores, quanto para compradores e que é também uma forma de compensar a falta de investimento em infraestrutura do país. "Faltam rodovias, hidrovias, ferrovias e portos. A PGPM é também uma forma de amenizar custos da produção mais distante", disse.
Para ele, a produção de milho é a que mais corre risco de ser prejudicada em longo prazo pela redução do recurso em Mato Grosso. "Afinal, não sabemos em que nível o dólar deverá se manter no próximo ano", disse. Se a moeda norte-americana perder força ante o real, a tendência é que os preços do grão negociados no mercado doméstico sejam pressionados.
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