TSE CONTRATOU SEM LICITAÇÃO O “SUPERCOMPUTADOR” USADO NAS ELEIÇÕES
TSE CONTRATOU SEM LICITAÇÃO O “SUPERCOMPUTADOR” USADO NAS ELEIÇÕES
Contrato foi publicado no
Diário Oficial da União em março com o valor total de R$ 26,2 milhões. Dispensa
de licitação ocorre em dois casos
TSE CONTRATOU SEM LICITAÇÃO O “SUPERCOMPUTADOR” USADO NAS ELEIÇÕES POR 26 MILHÕES DE REAIS!
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contratou sem licitação o “supercomputador” que atrasou o resultado da apuração das eleições municipais ocorridas nesse domingo (15/11).
A empresa Oracle do Brasil Sistemas
é a responsável pelo serviço. O contrato firmado entre a empresa e o TSE foi
realizado com dispensa de licitação. A publicação ocorreu em março com o valor
total de R$ 26,2 milhões. A informação foi revelada primeiramente pelo Terra.
Dados levantados pela BBC News
Brasil usando a ferramenta Siga Brasil, do Senado Federal, mostram que a
Justiça Eleitoral brasileira empenhou cerca de R$ 19 milhões em favor da Oracle.
Porém, não é possível saber se todos os pagamentos se referem ao mesmo
contrato.
Na publicação feita no Diário
Oficial da União (DOU), o TSE explicita a dispensa de licitação. Isso ocorre
quando só houver uma empresa apta a prestar o serviço ou quando o serviço
oferecido é de natureza singular, com profissionais ou empresas de
especialização.
Em nota enviada ao Metrópoles, o
tribunal informou que “o computador foi adquirido por meio desta empresa por
não haver concorrência”.
O presidente do Tribunal, Luís
Roberto Barroso, afirmou nessa segunda-feira (16/11) que um supercomputador foi
fornecido pela empresa Oracle para computar, de forma centralizada, os dados
provenientes das urnas eletrônicas de todo o país.
Ele também ressaltou que a
centralização, no TSE, da totalização dos votos foi adotada a partir de uma
recomendação da Polícia Federal para reduzir a quantidade de superfícies de
ataque. Mesmo assim, o ministro afirmou que o órgão sofreu ataques que partiram
do Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia.
FALHA SEM REPARO POR PARTE DA
EMPRESA.
A pane enfrentada pelo TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) durante a apuração dos votos no domingo
(15.nov.2020) é creditada, em parte, à Oracle. A empresa de processamento de
dados norte-americana foi contratada pela Justiça Eleitoral para fornecer
infraestrutura necessária para a contagem de votos.
Quando o equipamento falhou, a
empresa não forneceu o suporte imediato para resolver o problema.
O processamento dos dados é feito com o uso de um equipamento chamado de datacenter, que foi instalado na sede do TSE, em Brasília. Além da máquina, a Oracle vendeu ao TSE um serviço chamado de “Exadata Cloud at Customer Infrastructure“. O contrato custou R$ 26,24 milhões e foi realizado com dispensa de licitação, como consta no Diário Oficial da União.
Com informações de BBC
Brasil e Metrópoles.com DF
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