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CONSELHO QUER PROPOR FIM DO ICMS PARA TEMER


Proposta será enviada para presidente em até três semanas e contará com resistência dos estados.

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) deseja enviar ao presidente Michel Temer uma proposta de reforma tributária.

Dentro desse projeto, a principal alteração sugerida será as extinções do ICMS, ISS e do PIS/Cofins. Para substituí-los, seria criado o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

A proposta deverá ser encaminhada para Temer em três semanas.

IVA

O IVA, de acordo com o que planeja o conselhão (como o CDES é conhecido), seria cobrado na hora da venda. Essa opção até conta com o apoio do núcleo político do governo, mas também há resistência por parte dos estados, uma vez que eles não desejam abrir mão de receitas.

Pela proposta do conselho, o ICMS seria unificado (hoje cada unidade da federação cobra a alíquota que acha melhor dentro de uma média nacional, que é de 25%).
E o IVA seria cobrado uma única vez, e não em cada etapa da cadeia produtiva (efeito cumulativo). Entretanto, para que isso fosse possível, seria necessário mudar a Constituição.

Plano B

Por outro lado, a Receita Federal já possui uma alternativa para apresentar ao presidente Temer. A ideia, considerada viável, é reformar o PIS e Cofins.

Pelos planos do fisco, o primeiro a passar por mudanças seria o PIS. Como a alíquota varia de 0,65% a 1,65%, qualquer perda pesaria pouco nos cofres federais. Logo, a proposta da Receita é permitir que qualquer compra realizada por uma empresa gere um crédito fiscal. Para isso, seria preciso somente um projeto de lei complementar.

Uma vez aprovada, essa mudança ficaria em teste por um ano e, se der certo, será estendida para a Cofins, uma contribuição de 7,6% que ajuda a financiar a seguridade social. Enquanto isso, o governo tentará levar adiante a discussão do ICMS.

A cautela da medida vai de encontro com o que pensa o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Para ele, a reforma tributária é um processo que precisa ser muito bem calculada para evitar aumento de carga ou a quebra dos estados.

Tentativa frustrada

No passado, o governo já tentou uma negociação com os estados para pacificar o ICMS, mas ela foi quebrada no Senado, que cedeu à pressão dos governadores.


Fonte: Folha de S. Paulo

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