JUSTIÇA INDEFERIU PEDIDO DO PM QUE MATOU VIZINHO APÓS DISCUSSÃO NO WHATSAPP
JUSTIÇA INDEFERIU
PEDIDO DO PM QUE MATOU VIZINHO APÓS
DISCUSSÃO NO WHATSAPP POR SUPOSTO CUSPE NA JANELA
O pm Arimatéia, o assassino que tirou a vida de um vizinho por uma discussão no Wtts App
A Justiça indeferiu o pedido de prisão preventiva contra o
policial militar da reserva José Arimatéia Costa (foto de destaque), 58 anos,
que matou à queima-roupa o vizinho Adilson Santana, 36, após uma discussão.
Assim, o PM não é considerado foragido. Ele atirou duas vezes contra o analista
financeiro, dentro do apartamento da vítima, em um condomínio residencial de
Samambaia, nesta quinta-feira (7/9).
O pedido de prisão preventiva foi feito pela Polícia Civil do
DF. Devido à gravidade do caso, a solicitação foi levada ao plantão judiciário
à 1h14 desta sexta (8). No entanto, a Justiça entendeu que a demanda não era
urgente e a enviou para o Tribunal do Júri de Samambaia. Ou seja, mesmo que o
assassino se apresente à delegacia, ele não será preso. Por isso, um novo
pedido de prisão será feito ainda nesta sexta.
Sandra Martins, síndica do condomínio Portal do Sol,
localizado na quadra 416 de Samambaia, afirmou ao Metrópoles que as câmeras de
segurança gravaram o momento em que o PM desce para a garagem, após matar o
vizinho com um tiro no peito. As imagens mostram que Costa entra em seu carro e
foge. As gravações serão entregues à Polícia Civil, que investiga o caso.
Outra discussão
A síndica explicou que o condomínio foi inaugurado há um ano
e meio e, desde então, as duas famílias residem no local. Sandra lembrou que
policial da reserva já havia discutido com vizinhos em outra ocasião. “Foi há
algum tempo. Uma discussão na área comum do prédio. Coisa de criança. Nada
muito grave.”
Agora, segundo ela, o clima é de consternação. “Estamos
tristes. Muitos moradores que mantinham contato com o Adilson estão com medo.
Eles eram tranquilos. Todos conviviam bem”, completou.
Segundo um funcionário do condomínio, que pediu para não ser
identificado, os dois apartamentos estão vazios. Familiares da vítima foram ao
local nesta madrugada e levaram a mulher e o filho de Adilson. Um morador
contou que faz parte do grupo onde toda a confusão começou. As conversas
ocorreram no WhatsApp.
“Eu não moro no mesmo bloco onde teve a confusão, mas estava
acompanhando toda a briga pelo celular. Isso nunca havia acontecido aqui no
prédio. Os vizinhos conviviam harmoniosamente. Não pensamos que uma discussão
acabaria em tragédia. Ninguém está acreditando”, desabafou. O policial militar
morava com a mulher e um filho de cinco anos, informou a síndica. A esposa do
PM será intimada a depor na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia).
Metrópoles.com DF
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